Page 10

Jornal409_site.pmd

Mundo dos gigantes O QUE ESTOU LENDO “Estou fascinada por ‘Queda de Gigantes’, de Ken Follett, um livro envolvente e com narrativa muito bem construída. Trata-se da primeira parte da trilogia ‘O século’, em que o autor demonstra a garra e a perseverança das pessoas mais comuns às personalidades. Mesclando personagens fictícios com fatos reais, o enredo é contado pela perspectiva de quem lutou na Primeira Guerra Mundial ou ajudou a fazer a Revolução Russa e outras histórias. Na trama são envolvidas famílias de diferentes origens sociais e nacionalidades – americana, russa, alemã, inglesa e galesa – entre personalidades que marcaram o entrecho mundial, como o rei Jorge V, o kaiser Guilherme II e os revolucionários Lênin e Trótski. Com uma riqueza em detalhes, Follett aborda ainda a ascensão da classe trabalhadora e a disputa pelo direito do voto Adesão ao fundo de aposentadoria da advocacia segue em ritmo acelerado 10 Por Fabiana Murer feminino, retratando um mundo em rápida transformação. Logo que se inicia, ‘Guerra de Gigantes’ traça o paralelo entre a coroação do rei Jorge V, em Londres (Inglaterra), ao passo que o pequeno Billy Williams, aos 13 anos, inicia sua vida profissional como aprendiz de mineiro, em Aberowen, na região de Gales do Sul, e assim caminha a tramoia desde às profundezas de uma mina à riqueza dos palácios. Em um dos capítulos, o terceiro, é apresentada a revolução de 1905, episódio mais importante do contexto russo no século XX. É um livro que desperta atenção de quem empreende lutas diárias, seja para comandar, seja no trabalho ou em competições, e que recomendo a leitura para todos. Não é por menos que a publicação registra mais de 100 milhões de exemplares vendidos no mundo.” Livro: Guerra de Gigantes Autor: Ken Follett Editora: Arqueiro Páginas: 912 OABPREV-SP A despeito do delicado momento econômico por que passa o país, os números do fundo dos advogados mostram que a classe a cada dia mais se conscientiza da importância de tomar iniciativas que lhe assegurem um futuro tranquilo. Logo no início do ano, o ritmo de adesões à OABPrev-SP deu um salto significativo, uma vez que registrou no primeiro trimestre 951 adesões, número já acima da média para um fundo instituído. Na sequência, o aumento da participação deu-se num ritmo sem paralelo entre as entidades fechadas de previdência complementar instituídas por entidades de classe: 490 em abril, 451 em maio, 465 em junho e 552 em julho. Atualmente, a entidade criada pela OAB SP e pela CAASP abriga 36.353 participantes. “Enquanto a maioria dos fundos de previdência tende a sofrer uma queda no ritmo de adesões ao longo do tempo, o que é natural, a OABPrev-SP mantém a mesma pujança de quando foi lançada, há quase dez anos”, afirma o presidente Luís Ricardo Marcondes Martins. “A disseminação da cultura previdenciária é nosso desafio permanente, e os resultados são fruto de um trabalho intenso de dirigentes, conselheiros e de nossos parceiros, respaldados pela credibilidade dos nossos instituidores”, salienta. Para o vice-presidente do Conselho Deliberativo da OABPrev-SP, Rodrigo Ferreira de Figueiredo Lyra, o crescimento das adesões decorre “da eficiente difusão da cultura previdenciária, alertando o advogado para que se preocupe consigo e com sua família”. Lyra, que é também secretário-geral da CAASP, diz que os advogados precisam “resguardar sua dignidade mesmo em momentos de crise como o atual”, e enaltece o trabalho desenvolvido pelo fundo da advocacia e seus parceiros, o qual “vem se aperfeiçoando a cada dia, de modo a levar à classe o conhecimento do sistema de previdência complementar e de sua confiabilidade”. Agentes exclusivos O trabalho de campo junto aos potenciais participantes do fundo é feito pela Mongeral Aegon, parceira de primeira hora da entidade. “Mostramos para o advogado o que é melhor para ele e sua família”, resume Augusto Ribas, profissional responsável pela comercialização do plano de previdência dos advogados. Na verdade, trata-se de um trabalho minucioso, que envolve só no Estado de São Paulo 12 agentes na Capital, 12 no Interior, um na Baixada Santista e um em São Bernardo do Campo. Detalhe: esses agentes, funcionários da Mongeral, atuam exclusivamente com o plano de previdência da OABPrev-SP, ao contrário dos corretores tradicionais do setor. “Aperfeiçoamos nosso trabalho de consultoria junto aos advogados, incentivando-os a indicar amigos que tenham interesse em contratar o plano. Nosso primeiro contato é por telefone, agendando uma visita posteriormente, em que fazemos uma simulação quanto à expectativa de aposentadoria, levando em conta a quantidade de dependentes do advogado, o quanto ele quer receber no futuro e com quanto ele quer contribuir”, relata. Mesmo com a economia em momento recessivo, o Brasil apresenta um cenário favorável ao avanço do sistema de previdência complementar fechado, no qual a OABPrev-SP se insere: 7,5% da população economicamente ativa recebe salário acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), portanto precisa de planos complementares para manutenção do seu padrão de vida depois da aposentadoria. Ressalte se que, na década passada, o sistema de fundos de pensão alcançou o que se pode chamar de maturidade regulatória, com legislação específica e abrangente a lhe conferir absoluta transparência. Audiência pública O Superior Tribunal de Justiça realizou audiência pública, no dia 31 de agosto, em que 26 representantes de 12 entidades ofereceram subsídios à corte sobre uma questão de extrema importância para o setor de previdência complementar. Com a presença de ministros do Tribunal Superior do Trabalho, advogados, atuários e economistas debateram a possibilidade de se adequar planos originais de contratos previdenciários às mudanças sofridas pelos perfis das carteiras ao longo do tempo. A OABPrev-SP foi representada na ocasião pelo atuário Antônio Fernando Gazzoni. De acordo com ele, os planos de previdência devem se submeter a avaliações atuariais anuais em face do longo prazo dos contratos, “de modo a precificar o passivo atuarial, quantificar as obrigações efetivas no momento em relação a participantes e assistidos, apurar os resultados atuariais, reavaliar o custeio do plano e verificar a necessidade de equacionamento de eventuais déficits, para que sejam propostas medidas de saneamento dos desequilíbrios”. Gazzoni explicou que não se pode deixar de considerar, no trato da questão, que a expectativa de vida do brasileiro elevou-se de 63 para 75 anos nos últimos 35 anos, e que a sobrevida após os 53 anos (idadereferência de aposentadoria) subiu de 21 para 27 anos, ou seja, cresceu 29%. Fabiana Murer Medalhista de ouro em mundiais e pan-americanos no salto com vara


Jornal409_site.pmd
To see the actual publication please follow the link above