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Começa o maior evento futebolístico corporativo do país 27 Jornal do Advogado – Ano XLII – nº 426 – Abril de 2017 SÃO PAULO Regras do futebol são discutidas em palestra na CAASP Evento reuniu árbitros para esclarecer dúvidas de atletas e de dirigentes esportivos das Subseções da OAB SP Quem acompanha o futebol brasileiro sabe que Wilson Seneme, Raphael Claus e Vinícius Furlan são árbitros renomados, integrantes dos quadros da Fifa. Poucos sabem que eles têm algo mais em comum: no início da carreira, apitaram jogos dos campeonatos de futebol da advocacia paulista, realizados pela Seção de São Paulo da OAB e pela CAASP, desde 1982. O quilate dos profissionais que respondem pela arbitragem nas Copas Master e Principal de Futebol OAB-CAASP, bem como nos Campeonatos Estadual e Veteraníssimo, atestam o rigor com que as questões regulamentares são tratadas no âmbito do maior evento futebolístico corporativo do país. Uma nova iniciativa corrobora a preocupação do Departamento de Esportes e Lazer da CAASP com o cumprimento do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e a boa prática do futebol. No último dia 23 de março, em parceria com o Sindicato dos Árbitros de Futebol, realizou-se na sede da entidade palestra sobre as regras do futebol em vigor, as mais recentes inovações e suas implicações práticas. A explanação foi feita por Marcelo Aparecido de Souza, classificado pela CBF como o terceiro melhor árbitro do Brasil em 2016. Souza atua na Série A dos Campeonatos Brasileiro e Paulista, e também na Copa do Brasil. Foi ele quem apitou o último Palmeiras e São Paulo, partida vencida por três a zero pelo time alviverde. A exemplo de Seneme, Claus e Furlan, Souza também atuou em diversos jogos dos campeonatos da advocacia. “Somos igualmente rígidos nas competições profissionais e nos torneios amadores como os da OAB-CAASP. Advogado cobra o cumprimento das regras, fica no pé. Eu tenho uma lembrança muito boa dos campeonatos da advocacia”, disse Marcelo Aparecido de Souza. “A organização dos campeonatos da OAB-CAASP é espetacular. O nível é muito bom”’, salientou Artur Alves Júnior, presidente do Sindicato dos Árbitros. Ao lado de Alves Júnior, Marcelo Aparecido de Souza esmiuçou, didaticamente, as regras do futebol em vigor hoje no Brasil, destacando mudanças pontuais e ilustrando-as com lances polêmicos recentes, todos na memória do público presente. “Já há algum tempo queríamos trazer aqui os árbitros que atuam nos campeonatos de futebol para esclarecimentos sobre as regras. Muitos praticam esse esporte no Brasil, mas poucos conhecem as leis que o regulam. Isso acaba gerando confusão, divergências”, observou Célio Luiz Bitencourt, diretor responsável pelo Departamento de Esportes e Lazer da CAASP. “A organização dos campeonatos da advocacia é difícil. Portanto, é fundamental que o regulamento seja moldado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Se não fosse assim, os campeonatos não andariam”, ponderou Wladimir Cassani, que foi juiz do Superior Tribunal de Justiça Desportiva de 2002 a 2009 e do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo de 2009 a 2016. A CAASP deu início à temporada futebolística da advocacia em 2017. Organizados pelo Departamento de Esportes e Lazer, sob a responsabilidade do diretor Célio Luiz Bitencourt, os campeonatos de futebol da advocacia são divididos em quatro categorias, constituindo a maior competição desportiva corporativa do país: Copa Master, para atletas com mais de 40 anos; Copa Principal, sem limite de idade; Campeonato Estadual, também para qualquer idade; e Campeonato Veteraníssimo, reunindo atletas a partir de 54 anos. Juntas, as competições congregam três mil atletas. O jogo pela Copa Principal entre os times do Litoral (Guarujá/ Cubatão/Praia Grande/Ribeirão Pires/Santos B/ São Vicente), campeão do ano passado, e do Tatuapé, no dia 25 de março, foi marcado como abertura oficial da temporada de futebol da advocacia, no Centro de Treinamento Rei Pelé, em Santos. Os donos da casa venceram por três a zero. Célio Bitencourt acompanhou a partida e expôs sua satisfação pelo êxito das competições. “São cerca de três mil advogados, 140 Subseções e dezenas de equipes. É uma alegria imensa ver o futebol e o esporte da OAB-CAASP ofertando saúde preventiva, confraternização e alegria aos advogados de São Paulo”, enalteceu Bitencourt. O secretário-geral da CAASP, Rodrigo Ferreira de Souza de Figueiredo Lyra, prestigiou a partida e elogiou o local escolhido para a abertura oficial da Copa Principal. “Santos sempre teve em seu berço grande atletas no futebol e grandes expoentes da advocacia. É uma terra que acolhe muito bem. É sempre uma festa poder receber os colegas advogados”, afirmou Lyra, que é santista. Também compareceram os presidentes das Subseções da OAB SP de Santos, Luiz Fernando Afonso Rodrigues, e de Cubatão, André Mohamad Izi. Cristóvão Bernardo APITO INICIAL: O time formado por atletas de Subseções do Litoral levou a melhor sobre o Tatuapé na abertura da temporada Catanduva abre torneio de tênis da advocacia DUPLAS: Clube de Tênis de Catanduva abrigou as disputas Cinquenta e dois advogados tenistas de diversas regiões do Estado participaram do Torneio Aberto de Tênis OABCAASP em Catanduva, nos últimos dias 18 e 19 de março, evento que abriu a temporada 2017. Os jogos, em seis categorias, aconteceram nas quadras do Clube de Tênis de Catanduva. Na categoria “20 a 39 anos”, o campeão foi Moyses Soleman, de São José do Rio Preto. Victor Cabaz, também de São José do Rio Preto, foi o vice. Rodrigo Aued, de São José do Rio Preto, venceu entre os advogados de “40 a 49 anos”. O segundo lugar ficou com Marcos Martins, de São Paulo. Entre os atletas de “50 a 59 anos”, o campeão foi Nicolao Constantino (São Caetano do Sul), que na final venceu Marcus Castanheira (Jales). Paulo Marques (Tatuí) e Eurípedes Martins (Catanduva) ficaram com o primeiro e o segundo lugares na categoria “Acima de 60 anos”. O “Feminino” foi vencido por Vera Moyses (São Paulo). Marilucia Tofoli (Cosmópolis) ficou com o vice. Nas “Duplas”, foram vencedores Alexandre Moraes (Bauru) e Carlos Oliveira (São Paulo), após derrotarem Moyses Soleman (São José do Rio Preto) e Ricardo Ikeda (Catanduva). Daniel Turri/CAASP


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